REFLEXÃO

sexta-feira, 18 de maio de 2012

FESTIVIDADES BÍBLIAS! VOCÊ CONHECE?




Os hebreus eram povo de origem povo de origem semita (os semitas compreendem dois importantes povos: os hebreus e os árabes), que se distinguiram de outros da antiguidade por sua crença religiosa. O termo
hebreu significa "gente do outro lado do rio”, isto é, do rio Eufrates. Costumavam celebrar anualmente três grandes festividades religiosas, às quais estavam obrigados a assistir todos os varões da nação. (Êx. 23:14-17).

Páscoa, ou Festa dos Pães Asmos.
Na véspera da saída do Egito, cada família israelita matou um cordeiro, e havendo aspergido os umbrais e portas das casas com seu sangue, comeu a carne assada, segundo as instruções de Moisés; o sangue na porta era o sinal para que o anjo destruidor, passando por aquela casa, não matasse o primogênito. Posteriormente os israelitas comemoravam sua emancipação da escravidão e de sua saída do Egito com uma cena idêntica. A páscoa se inaugurava com santa convocação e grande solenidade e cerimonial, desde 14 até 21 de Nisã. O cordeiro pascoal se comia no começo do dia 15, e no dia seguinte se ofereciam as primícias da cevada, designando-se outros serviços especiais, para os demais dias que durava a festa.
Nosso Senhor, depois de celebrar a páscoa pela última vez, que realidade tipificava seu sacrifício vicário a favor da humanidade, instituiu a festa cristã, na qual seus seguidores deviam comemorar sua morte até sua próxima vinda (Êx. 12:1-51 e 1 Co. 5:7).

Pentecoste, ou festa das Semanas ou dia das Primícias.
Constituía a segunda das três grandes festividades anuais, e a primeira das festas agrárias. Ocorria no dia 6 de Sivã, isto é, o quinquagésimo dia depois da consagração de estação da colheita, mediante o oferecimento do primeiro feixe de cevada, que costumava oferecer-se no segundo dia da festa da páscoa, o qual deu origem ao nome de Pentecoste ou dia Quinquagésimo. Foi instituído como dia de expressão de graças a Deus pela colheita de cereais, que na Palestina geralmente se recolhem durante o período de tempo transcorrido entre a páscoa e a festa em referência. Semelhante festim, de repouso santo e regozijo, não deixavam de impulsionar o povo a uma consagração mais completa ao Senhor, e uma generosa hospitalidade para com os necessitados.
A festa de Pentecostes mais notável foi aquela que se celebrou depois da ascensão de Cristo, em que o Espírito Santo foi derramado sobre os congregados no Cenáculo e que assinala, por sua vez, a data da  fundação da Igreja Cristã (Êx. 34:22; Lv. 23:16; At. 2:1).
Festa dos Tabernáculos.
Ainda que fosse uma festa preeminentemente agrária, celebrada no mês de Tisri (Etanim), desde o dia 15 a 21, em que se armazenavam as frutas, nozes e azeites (por isso costuma chamar-se a “Festa da Sega”), comemorava ao mesmo tempo um acontecimento histórico, a saber, os 40 anos que os israelitas andaram errantes no deserto. Enquanto durava a festa, o povo vivia em cabanas, construídas a propósito com ramos de árvores, nos eirados e pátios das casas e ainda nas ruas, constituindo-se assim numa ocasião de grande alegria e ação de graças (Lv 23:40-43 e Ne 8:14-18).
Outras festas anuais celebradas pelos hebreus eram:
Trombetas.
Observada no 1° dia do sétimo mês do ano sagrado, ou seja, o primeiro do ano civil anunciava o início do ano ao som da trombeta. As oferendas especiais queimadas ao Senhor eram destaques. Festejada com grande solenidade e abstenção de todo trabalho servil, destinava-se os recolhimento do povo para com Deus (Lv 23: 24,25).
Purim.
Chamada assim pelo nome Pur, que quer dizer “sorte”, instituída depois do cativeiro, comemorava a libertação providencial dos judeus da Pérsia, do cruel massacre idealizado por Hamã. Era celebrada nos dias 14 e 15 de março (Et. 9:20-32).
Dedicação.
Instituída por Judas Macabeu, em 165 AC para celebrar a purificação do templo, depois de javer sido profanado com a introdução nele da idolatria grega, por Antíoco Epifanes IV. Realizava-se a 25 de dezembro (Jo. 10:22).
 Continua...

Demétrius A. Silva

Fonte de pesquisa e imagem:
Bíblia de Estudo de Genebra
Geografia Histórica do Mundo Bíblico

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